O IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - foi reduzido em 2012 para estimular as vendas de automóveis, sendo que em janeiro de 2014 iniciou-se a recomposição das alíquotas. Originalmente de 7%, estão agora em 3%, com previsão de voltar aos 7% novamente em julho, segundo o cronograma estabelecido pelo Ministério da Fazenda.
Entretanto, o mercado automotivo está apresentando um desempenho em 2014 inferior ao observado em 2013 o que tem levado as montadoras a dispensar trabalhadores - algo que nunca é bom, mas é especialmente ruim para um governo que busca a reeleição.
Assim, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que vai "avaliar a situação para ver se podemos prosseguir com elevação do IPI a partir de julho. O que está definido é que terá um aumento. Poderá ser pequeno, ou não. Vamos avaliar a situação do mercado na véspera", finalizou dizendo que "o setor automotivo tem que andar com suas próprias pernas".
Dessa forma, é provável que a alíquota do IPI não seja elevada aos 7% originalmente previstos, pois essa medida poderia derrubar ainda mais as já fracas vendas de automóveis no Brasil. E, da mesma forma que nas ocasiões anteriores, tanto montadoras quanto governo vão negar que haverá prorrogação, pois seu anúncio é o suficiente para frear ainda mais o ímpeto do consumidor em comprar um novo carro, já que deixando em suspense, as pessoas ficam com medo de aumento, e antecipam as compras.
Crédito
Outras medidas que estão em análise no governo é no sistema de crédito associado aos automóveis, que vem registrando quedas neste ano. Há uma proposta de direcionar R$ 5 bilhões dos depósitos compulsórios que os bancos são obrigados a reter no Banco Central para o crédito ao setor automotivo, mas ainda não há decisão final sobre o tema. Fonte: CarBlog
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