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Carro branco é tendência

Segundo estudo de fabricantes

Fonte: Carro online

A moda é o branco. Mas calma, se você não possui um automóvel nesta cor, não precisa se desesperar. Essa é apenas uma tendência, segundo a fabricante mundial de tintas PPG Industries. Após um estudo feito pela empresa, 21% dos carros pintados em todo o mundo são brancos. Em segundo lugar ficou os sempre presentes prata e preto, com 20% cada um. Na América do Sul, o branco ainda não chegou ao topo das preferências, contudo, está em grande ascensão.

Em nosso continente, 2011 foi um ano de crescimento para o branco. Mesmo com o preto e o prata ainda liderando com 21% e 31%, respectivamente, a cor branca chegou a 16,1% da preferência por aqui. Como uma base de comparação, em 2007, 11,9% dos modelos pintados na América do Sul eram brancos. O que significa um crescimento de 0,35% ao ano.

O vermelho representou 6,8 % e o azul ficou com 4,2% das preferências na América do Sul em 2011. O verde obteve 1,9% das preferências, as cores "naturais" como laranja e bege ficaram com 1,2 % e as outras cores completam a tabela com 0,4% das preferências dos consumidores.

Segundo Alex Lair de Amorim, responsável pelo Laboratório de Desenvolvimento de Cores da PPG do Brasil, essa tendência deve continuar estabilizada. "As mudanças de cor na América do Sul acontecem de 4 em 4 anos", afirmou Amorim. Segundo ele, a tendência é que as mudanças sejam sempre entre cores contrárias uma das outras. "A previsão é que a próxima cor 'da moda' seja colorida, devido à saturação do branco no mercado".

Outro item importante citado por Alex Amorim é que a cor branca aplicada no carro reflete mais os raios solares. Isso pode gerar uma diminuição no calor dentro do automóvel. "Com isso, o uso do ar-condicionado pode ser mais bem pensado", frisou o especialista.

Um dos argumentos utilizados por Amorim para justificar a alta do branco é o crescimento da venda dos carros importados nesta cor. Por outro lado, ele frisou que é muito mais fácil para as montadoras pintarem seus veículos de prata, cinza ou preto. Por isso esse tipo de pigmento está sempre em alta nas concessionárias, gerando filas de espera para quem quer algo menos comum.

Tintas a base de água
Nesta última terça-feira (08), a PPG Industries promoveu uma coletiva de imprensa em uma oficina especializada em restauração de carros no Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo. Entre as novidades apresentadas pela fabricante estava o crescimento uso de tintas a base de água. Conforme apresentado, essa opção de revestimento traz uma série de benefícios para o cliente final, para as fabricantes e para o meio ambiente.

Com a substituição das tintas a base de solvente (que ainda são muito utilizadas por grandes fabricantes e por oficinas mecânicas) pelas tintas a base de água, pode haver uma redução de 80% na emissão dos compostos orgânicos voláteis (VOC) durante a pintura.

Para aderir a esta tecnologia, as fabricantes e empresas especializadas em revestimento de carros devem pagar o preço. E, junto com elas, os clientes finais. As tintas a base de água devem ser utilizadas em ambientes controlados e por pessoas muito bem preparadas. Isso gera um custo maior para todos os envolvidos.

Victor Manuel dos Santos Cabral, Diretor de Tecnologia e Marketing na América Latina da PPG diz que as tintas a base de água são o cume da tecnologia na área de revestimento atualmente. O diretor de tecnologia também frisou que é de extrema importância um lugar correto para o descarte das tintas.

Por trás de todos os benefícios das tintas a base de água, Victor Cabral disse que, atualmente, não há nenhuma ajuda do governo brasileiro para o crescimento da tecnologia e construção de centros tecnológicos. "Não há incentivo, nem se quer uma legislação que apoia o uso das tintas a base de água".

Para Victor, essa é uma ótima oportunidade para colocarmos nosso lado ambientalmente correto em ação. "Essa é a hora do cliente final e do mercado utilizar um produto menos agressivo e menos desgastante ao meio ambiente e aos funcionários envolvidos".

Segundo apurado com o diretor de tecnologia e marketing, a previsão de que todas as fabricantes de carros e empresas especializadas em pintura de automóveis comecem a utilizar as tintas a base de água é de 4 a 5 anos. Algumas marcas já chegaram lá, a Ferrari, segundo informações da PPG, utiliza tintas a base de água em 100% de seus veículos.



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