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O retorno do Peugeot GTi

Testamos a versão esportiva do 208, baseada no 205 GTi

Fonte: Carro online
A Peugeot escolheu a rota de Napoleão (o imperador tinha bom gosto!) para o teste da sua versão esportiva. Local perfeito para avaliar um modelo nervoso, com um bem trabalhado 1.6 turbo de 200 cv e que ganhou o prêmio de Melhor Motor Internacional do Ano, na Europa. Trata-se do mesmo que equipa o Peugeot RCZ, sem gerador de som artificial. O ronco aqui, meu amigo,é natural!

O carro impressiona pela agilidade da retomada e ótimo desempenho com câmbio manual de seis marchas. Segundo a Peugeot, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6s8 e o esportivo atinge 230 km/h de velocidade máxima.

O novo 208 GTi está sendo elogiado também por outras qualidades. Ganhou a pontuação máxima de cinco estrelas no Euro NCap, prestigiado órgão europeu, que realiza crash-tests para avaliar a segurança dos veículos. Segundo a Peugeot, o 208 GTi também privilegia o meio ambiente, com baixos índices de emissões.

Não se trata de um esportivo radical, pois tanto pode se tornar um foguetinho, como passar a ser um dócil carro urbano. Difícil de acreditar, devido ao DNA esportivo herdado do seu antecessor, o 205 GTi, lançado em 1984 e descontinuado em 1994. Esse clássico chegou a ter duas versões: 1.6 GTi com 105 cv (produzido de 1984 a 1992) e o 1.9 GTi com 130 cv (produzido de 1986 a 1994).

Vamos ao GTi atual, com sua única versão 1.6 (não precisa mais do que isso!). A avaliação teve cerca de 200 km, subindo e descendo estradas das mais exigentes, com todo o tipo de curvas e de pisos. Boa parte do percurso foi nos Alpes, em trechos do rali de Montecarlo. Chique, né?

Sentada, pronta para dirigir, o banco se mostra mais baixo que os outros 208 e com mais apoio lateral. A embreagem, a direção e a troca de marchas realmente são civilizadas a baixa velocidade. O acelerador também é fácil de controlar. Não existe tecla Sport ou City. O trabalho de calibração desse motor foi muito bem feito! Vamos acelerar? Passando dos 2000 rpm o bichinho acorda, aceitando 6800 rpm sem nenhum esforço!

A suspensão, bastante rígida, não trouxe nenhum desconforto, mesmo em pisos ruins. Nas curvas rápidas, todo o conjunto mostrou-se muito estável. Se quisesse mais emoção, bastava desligar a tecla ESP, de controle de estabilidade. Para quê?

O visual é agressivo, com uma grade com elementos em preto e cromado. No interior, os detalhes em vermelho se destacam na cor escura do painel e dos assentos.

Esse modelo tem um grave defeito: só deverá ser vendido no Brasil no segundo semestre de 2014. O consumidor europeu já pode comprá-lo, com preço em torno de 25 000 euros. Vamos torcer para que o tempo passe rápido nesses próximos meses!



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